Categoría
Artículo
Autor
Mirian Alves do Nascimento
País
Organización
Fecha
2012-08-02
Fichero adjunto
As mulheres e os periódicos de oposição nas ditaduras militares do Cone Sul (1954-1989)
AS MULHERES E OS PERIÓDICOS DE OPOSIÇÃO NAS DITADURAS MILITARES DO CONE SUL (1954-1989)*
MIRIAN ALVES DO NASCIMENTO
Universidade Federal de Santa Catarina. Mestranda/Bolsista CNPq.
Durante as ditaduras militares no Cone Sul, entre 1954 a 1989, foi implementada repressão significativa aos indivíduos envolvidos nas organizações de resistência e oposição aos regimes ditatoriais. Entre estes opositores haviam mulheres, que em número significativo sofreu prisões, torturas e morte. Algumas organizações de esquerda procuraram denunciar as práticas arbitrárias do governo nos seus órgãos de imprensa. Então, no intuito de saber se os jornais publicaram denúncias sobre as violências sofridas pelas mulheres e se os redatores destes veículos utilizaram construções de gênero difundidas à época para sensibilizar os leitores com o objetivo de mobilizá-los para as lutas de oposição e resistência ao regime - uma vez que este objetivo é patente nas matérias veiculadas nestes periódicos -, investigarei os jornais do Paraguai, El Pueblo, do Partido Febrerista, e El Radical, do partido liberal - disponíveis nos arquivos da Biblioteca Nacional do Paraguai e no Archivo del Terror. Os jornais do Chile, AIR-Agencia Informativa de la Resistencia e o El Rebelde en La Clandestinidad, ligados ao MIR-Movimiento de Izquierda Revolucionaria - digitalizados no Fondo Documental da FLACSO – Facultad Latino Americana de Ciências Sociais – Chile. Os jornais da Argentina, Estrella Roja, ligado ao ERP-Ejercito Revolucionário do Povo e El Combatiente, do PRT-Partido Revolucionario de los Trabajadores – disponíveis no CeDinCI – Centro de Documentación e Investigación de La Cultura de Izquierdas en Argentina. Os jornais do Uruguai, Tupamaros do MLN-T - Movimento de Liberação Nacional - Tupamaros e Compañero, imprensa sindical da organização de bases da ROE - Resistencia Obrero-Estudiantil e, finalmente, os jornais do Brasil, A Classe Operária, órgão de imprensa oficial do PCdoB - Partido comunista do Brasil, disponibilizado no site da Fundação Maurício Grabois, na parte do Centro de documentação e Memória. E o jornal Unidade e Luta da ALN-Aliança Libertadora Nacional - disponibilizado no AEL - Arquivo Edgard Leuenroth/UNICAMP.
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* Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São Paulo, julho 2011.
MIRIAN ALVES DO NASCIMENTO
Universidade Federal de Santa Catarina. Mestranda/Bolsista CNPq.
Durante as ditaduras militares no Cone Sul, entre 1954 a 1989, foi implementada repressão significativa aos indivíduos envolvidos nas organizações de resistência e oposição aos regimes ditatoriais. Entre estes opositores haviam mulheres, que em número significativo sofreu prisões, torturas e morte. Algumas organizações de esquerda procuraram denunciar as práticas arbitrárias do governo nos seus órgãos de imprensa. Então, no intuito de saber se os jornais publicaram denúncias sobre as violências sofridas pelas mulheres e se os redatores destes veículos utilizaram construções de gênero difundidas à época para sensibilizar os leitores com o objetivo de mobilizá-los para as lutas de oposição e resistência ao regime - uma vez que este objetivo é patente nas matérias veiculadas nestes periódicos -, investigarei os jornais do Paraguai, El Pueblo, do Partido Febrerista, e El Radical, do partido liberal - disponíveis nos arquivos da Biblioteca Nacional do Paraguai e no Archivo del Terror. Os jornais do Chile, AIR-Agencia Informativa de la Resistencia e o El Rebelde en La Clandestinidad, ligados ao MIR-Movimiento de Izquierda Revolucionaria - digitalizados no Fondo Documental da FLACSO – Facultad Latino Americana de Ciências Sociais – Chile. Os jornais da Argentina, Estrella Roja, ligado ao ERP-Ejercito Revolucionário do Povo e El Combatiente, do PRT-Partido Revolucionario de los Trabajadores – disponíveis no CeDinCI – Centro de Documentación e Investigación de La Cultura de Izquierdas en Argentina. Os jornais do Uruguai, Tupamaros do MLN-T - Movimento de Liberação Nacional - Tupamaros e Compañero, imprensa sindical da organização de bases da ROE - Resistencia Obrero-Estudiantil e, finalmente, os jornais do Brasil, A Classe Operária, órgão de imprensa oficial do PCdoB - Partido comunista do Brasil, disponibilizado no site da Fundação Maurício Grabois, na parte do Centro de documentação e Memória. E o jornal Unidade e Luta da ALN-Aliança Libertadora Nacional - disponibilizado no AEL - Arquivo Edgard Leuenroth/UNICAMP.
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* Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São Paulo, julho 2011.