“Nuestra lucha es por la historia”: um estudo comparativo sobre memória e identidade entre o EZLN do México e o EGTK da Bolívia

 “NUESTRA LUCHA ES POR LA HISTORIA”: UM ESTUDO COMPARATIVO SOBRE MEMÓRIA E IDENTIDADE ENTRE O EZLN DO MÉXICO E O EGTK DA BOLÍVIA
 
 Por Felipe Schulz Praia
 Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 RESUMO: Este trabalho busca compreender a construção da memória e da identidade de dois movimentos indígenas armados que se insurgem no início dos anos 1990 na América Latina, quais sejam, o Exército Zapatista de Libertação Nacional (surgido no México, em 1994) e o Exército Guerrilheiro Tupak Katari (surgido na Bolívia, tendo uma curta duração – 1986 a 1992). A análise parte da referência que ambos fazem às figuras históricas que carregam em seus nomes, levando em conta também outros elementos memorialísticos de relevância para a elaboração da identidade presentes nos discursos do EZLN e do EGTK. Assim, a pesquisa pretende responder a seguinte questão: De que forma os movimentos utilizam as figuras de Zapata (no caso do EZLN) e de Tupak Katari (no caso do EGTK) para reforçar uma identidade que permita a mobilização para a luta contra o que consideram opressão?
 
 RESUMEN: Este trabajo intenta comprender la construcción de la memoria y de la identidad de dos movimientos indígenas armados que se insurgen en los años 1990 en América Latina, cuales sean, el Ejército Zapatista de Liberación Nacional (surgido en México, en 1994) y el Ejército Guerrillero Tupak Katari (surgido en Bolivia, con una corta existencia – 1986 a 1992). El análisis parte de la referencia que ambos hacen a las figuras históricas que llevan en los nombres, llevando se en cuenta también otros elementos de la memoria que son relevantes para la elaboración de la identidad presentes en los discursos del EZLN y del EGKT. Así, la pesquisa pretende responder a la siguiente cuestión: De que manera los movimientos utilizan las figuras de Zapata (en el caso del EZLN) e de Tupak Katari (en el caso del EGTK) para reforzar una identidad que permite la movilización para la lucha contra lo que consideran opresión?